
O ativista brasiliense Thiago Ávila, preso em Israel desde segunda-feira (9/6), está em greve de fome e sede. De acordo com a Flotilla da Liberdade, iniciativa humanitária da qual faz parte junto com o grupo de 12 voluntários que embarcaram para Gaza, ele está sem comer e sem beber água desde as 4h de segunda-feira (9/6). Dos 12 ativistas, quatro foram deportados e oito estão detidos em uma prisão em Givon. Entre os que foram deportados está a ativista sueca Greta Thunberg e, entre os que permaneceram detidos, está Thiago Ávila. Os que estão presos irão depor em um tribunal.
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O grupo embarcou da Itália no barco Madleen rumo à Faixa de Gaza para levar ajuda humanitária. Ao chegarem, a embarcação foi interceptada pelo governo israelense, que deu duas opções a cada um dos voluntários. Uma delas era documentos concordando com a deportação; a outra, era permanecer detido e depor em um tribunal. Thiago Ávila e outros sete ativistas se recusaram a o documento.
Ao Correio, a irmã de Thiago, Luana Ávila, disse que os documentos continham uma "nota de culpa". "Ele não vai assumir um crime que ele não cometeu", afirmou a irmã. "A gente voltou a ficar aflito, porque o Thiago segue detido", completou.
Segundo a Flotilla da Liberdade, os ativistas relataram condições insalubres no sistema prisional de Israel, incluindo infestação de mosquitos e o apenas a água não potável.
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