Capacitação

Projeto que oferece capacitação a mães de crianças atípicas chega ao Sol Nascente

A ação ficará na região istrativa até sexta-feira (14/6), com atendimento psicológico, consultas odontológicos, terapias individuais e em grupo, além de práticas integrativas, como yoga e musicoterapia

Mayra Rodrigues é mãe de Miguel Francisco -  (crédito: Agência Brasília)
Mayra Rodrigues é mãe de Miguel Francisco - (crédito: Agência Brasília)

O projeto Mães Mais que Especiais, que oferece serviços de capacitação, saúde e lazer para mães de crianças atípicas, chegou, nesta quarta-feira (11/6), ao Sol Nascente/Pôr do Sol. Desenvolvido pela Secretaria da Mulher (SMDF), em parceria com o Instituto Cultural Social do Distrito Federal (INCS), a iniciativa estará na Região istrativa até sexta-feira (14/6).

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A ação, gratuita e itinerante, já ou por Ceilândia, Santa Maria, Planaltina, Samambaia e São Sebastião. A ideia é promover capacitações em diversas áreas e garantir — a elas e às crianças atípicas — atendimento psicológico, consultas odontológicos, terapias individuais e em grupo, além de práticas integrativas, como yoga e musicoterapia.

O projeto já prestou mais de 6 mil atendimentos e formou uma média de 840 mulheres nos sete cursos oferecidos. Cada capacitação atende em torno de 20 mulheres, que também contam com orientação jurídica e sessões informativas sobre a violência de gênero. 

“O projeto Mães mais que Especiais foi criado para cuidar de quem cuida”, disse a vice-governadora Celina Leão. “Mães atípicas e de filhos com deficiência devem contar com o apoio do poder público. Ao oferecer capacitação, o a serviços de saúde e e psicológico e terapêutico, estamos ajudando essas mães a cuidarem de seus filhos com dignidade", completou. 

Para a secretaria da mulher do Distrito Federal, Giselle Ferreira, é responsabilidade do poder público promover cuidados a essa parcela da população. “Com esse projeto, a Secretaria da Mulher reconhece a força das mães e cuidadoras de pessoas com deficiência e oferece um e integral para que elas se sintam acolhidas, capacitadas e cada vez mais protagonistas de suas histórias", afirmou. 

As mães têm o a atividades culturais e de lazer com os filhos, como oficinas de dança, ginástica, arte e reciclagem. Para a dona de casa Mayra Rodrigues, 28, o projeto é uma chance de ter um momento para cuidar de si. Mãe de Miguel Francisco Gomes Rodrigues, 9, diagnosticado cedo com deficiência intelectual, Mayra tem uma rotina exaustiva em meio às diversas atividades para garantir qualidade de vida ao filho.

“Eu me inscrevi nos cursos para ter um conhecimento a mais e poder ajudar outras mulheres a elevar a autoestima, que é muito importante também. Aqui conhecemos várias histórias, e sempre tem uma coisa boa para tirar de cada uma", contou Mayra.

A dona de casa Jaciara Santiago, 31, também atendida pelo projeto, frisou a importância da iniciativa. “O diagnóstico é uma descoberta difícil e, aqui no Sol Nascente, tem muitas mães que precisam. Eu sou uma delas. Meu filho, que é autista, tem crises convulsivas. Então, não posso trabalhar. Vou aproveitar esse curso de design de sobrancelha e extensão de cílios para exercer a profissão em casa e fazer uma rendinha a mais", comemorou

Jaciara Santiago faz o curso de design de sobrancelhas
Jaciara Santiago faz o curso de design de sobrancelhas (foto: Agência Brasília)

  • O Sol Nascente é a sexta região istrativa pela qual o projeto a
    O Sol Nascente é a sexta região istrativa pela qual o projeto a Foto: Agência Brasília
  • Jaciara Santiago faz o curso de design de sobrancelhas
    Jaciara Santiago faz o curso de design de sobrancelhas Foto: Agência Brasília
postado em 11/06/2025 16:10
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