
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, anunciou o projeto de construção de duas novas pontes em Brasília. Uma delas será construída a 300 metros da Barragem do Paranoá. A outra ligará a QI 28 do Lago Sul às proximidades da antiga Academia de Tênis, no Setor de Clubes Sul. O custo total será de R$1,8 bilhão.
Ibaneis confirmou que a licitação do projeto deverá ser lançada entre o fim de outubro e o início de novembro. As obras têm previsão de serem concluídas em um prazo inicial de dois a três anos, a partir do começo da construção. "Certamente a minha vice-governadora (Celina Leão), que será a próxima governadora do DF, vai ter o prazer de entrar e dar continuidade a esse projeto", destacou.
As novas pontes devem beneficiar moradores e quem trafega pelo Altiplano Leste, Tororó, Jardim Botânico, Jardins Mangueiral, São Sebastião, Paranoá e Itapoã, entre outras regiões.
A ponte JK tem ficado muito sobrecarregada, com um grande número de veículos precisando ar pelo local, disse o governador. "Nós estamos vendo que Brasília já está estrangulada. A cidade vem crescendo muito, principalmente nesta região aqui do Jardim Botânico e Tororó. É uma região que tem um potencial habitacional muito grande, mas que precisa de infraestrutura", avaliou. "Hoje a gente vê os engarrafamentos que têm ali na ponte JK. Nós precisamos ter vias e o às pessoas que moram nessa região. Para isso, nós já temos os recursos garantidos, por meio de financiamento que nós vamos retirar junto aos bancos credenciados", antecipou.
Sobre a atual ponte da barragem, Ibaneis afirmou que é insuficiente para a alta demanda de uma cidade grande como Brasília. "Nós sabemos que ela é uma ponte improvisada, então, não podem transitar caminhões, por exemplo. A nova ponte vai ser construída ali por trás, entrando para a saída Altiplano. E a outra vai pegar todo o trânsito que vem do Jardim Botânico, saindo ali na QI 28 e atravessando essa região", detalhou.
A ponte que ligará a QI 28 do Lago Sul ao Jardim Botânico terá um custo de R$ 1,3 bilhão e da barragem, R$ 500 milhões.
Regularização
O anúncio ocorreu durante a cerimônia de conclusão do processo de regularização do Clube de Golfe de Brasília. A entrega da escritura de concessão de direito real de uso ao equipamento urbano, parte do tombamento de Brasília como Patrimônio da Humanidade, ocorreu nesta sexta-feira (13/6).
"Havia muitos anos que buscavam essa regularização e não conseguiam. Em um período consideravelmente curto e de muito trabalho, nós conseguimos entregar essa escritura, com o apoio da diretoria da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). Hoje a gente tem essa alegria de comemorar uma grande vitória, que é entregar um documento que dá segurança para todas essas pessoas que participam do Clube de Golfe", enfatizou Ibaneis.
O local conta com campo de 18 buracos, sede social, restaurantes e áreas de convivência. "Nós aguardamos por isso desde 2009", observou Norton de Andrade Fritzsche, presidente do Clube de Golfe. "Isso para a gente representa um marco, um momento de renovação, de virada. Hoje, o nosso campo está entre os dez melhores do Brasil, e agora nosso clube vai poder retomar esse desenvolvimento com segurança jurídica", celebrou.
Ocupado pelo clube há 50 anos, o espaço recebeu o documento com base na lei distrital nº 6.888/2021. A norma, que dispõe sobre a regulamentação de ocupações históricas feitas por associações e entidades sem fins lucrativos em áreas públicas do Distrito Federal, foi regulamentada pelo decreto nº 43.209/2022.
*Estagiário sob a supervisão de Malcia Afonso
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