
O ator carioca Diogo Tarré, de 25 anos, está em Guerreiros do sol, dirigida por Rogério Gomes e João Gomez, que estreia em 11 de junho no Globoplay. O texto escrito por George Moura e Sérgio Goldenberg é ambientado nas décadas de 1920 e 1930, e inspirado na história de Lampião e Maria Bonita. Protagonizada por Thomás Aquino e Isadora Cruz, a novela traz Diogo no papel de Romualdo, filho de Heleno e Linete, interpretados por Tuca Andrada e Mayana Neiva, e irmão de Maura, personagem vivido por Heloísa Honein.
Diogo conta que, por se tratar de uma personagem tão distante da sua realidade, estudar sobre o sertão de Lampião e Maria Bonita dos anos 1920 foi essencial para desenvolver e interpretar o Romualdo e, aos poucos, conseguir trazê-lo para perto. "Houve um grande hiato entre ter ado no teste e o 'gravando'. Usufrui desse tempo para buscar referências e afinar a personagem", relata o ator.
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Dividir a cena com atores famosos poderia criar insegurança ou ser um estímulo. Cria do teatro, Diogo não é um ator iniciante no audiovisual. Pela Rede Globo, ele fez João, de Malhação — Casa cheia, onde contracenou com Vitor Thiré e Bruna Griphao, e também Malhação — Vidas brasileiras, em 2019, como Deivide, com Jackson Antunes, e Giselle Batista. Em 2015, participou da série Dois irmãos, em que contracenou com Matheus Abreu. Já em 2022, foi ao ar em Um lugar ao sol, como Hugo, e em Travessia, viveu Cadu e teve a oportunidade de contracenar, por exemplo, com Duda Santos e Ailton Graça.
Na Record, o ator esteve em Reis - A divisão e A emboscada (11ª e 12ª temporada), interpretando Zaã — e em A conquista (6ª temporada).
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Cria do teatro
"Como eu subi no palco pela primeira vez aos 6 anos, tenho um carinho especial pelo teatro. As experiências dos espetáculos ao vivo, olho no olho, com a resposta imediata do público são incomparáveis e isso sempre me prendeu. Estar cem por cento sujeito ao erro, no controle da sua performance, podendo melhorar a cada apresentação, é maravilhoso. E, no teatro, entra também o amor pela repetição, ensaiar durante meses aquelas mesmas cenas e a buscar por aperfeiçoar", explica.
Já na televisão, Diogo ressalta que os atores estão mais sujeitos à edição, aos cortes, o que limita a autonomia do artista sobre o resultado final da obra. "Mas também não existe a pressão do erro, porque a cada take gravado, você tem a liberdade de repetir e começar de novo. Saber que o seu trabalho está registrado para sempre, é gratificante. Sem contar o alcance que a tevê proporciona ao entrar na casa de milhões de brasileiros. Sou noveleiro assumido e apaixonado por televisão, não posso negar", finaliza.