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Mas precisa ser atualizado. Faltam, por exemplo, artigos que incluam um detalhamento maior das boas práticas no ciclo do sangue, alertam especialistas.</p> <ul> <li><a href="/opiniao/2025/06/7171214-a-vergonha-do-trabalho-infantil.html" target="_blank"><strong>A vergonha do trabalho infantil</strong></a><br /></li> </ul> <p class="texto">É claro que o monitoramento dos hemocentros, por parte da Vigilância Sanitária, bem como a fiscalização do processo desde a chegada do material, o armazenamento dos insumos e reagentes e outras infraestruturas dos serviços de hemoterapia evoluíram. Mas ainda falta muito para o país se tornar um exemplo.</p> <p class="texto">Infelizmente, existe uma névoa em torno do tema, a começar pela falta de motivação por parte dos doadores. Não há como negar: o questionário disponibilizado nos serviços de hemoterapia é bem detalhado e há uma série de quesitos que podem ou não aprovar um doador. 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Os obstáculos para a doação de sangue 3n3d22
Visão do Correio

Os obstáculos para a doação de sangue 3n3d22

A estruturação das políticas que envolvem a doação de sangue no Brasil ou por algumas transformações, mas ainda está longe da ideal 3m2r57

Não é rara a mobilização dos hemocentros para estimular a doação de sangue, especialmente em vésperas de feriados prolongados ou em meses considerados de baixa procura — férias e inverno, por exemplo. Amanhã, como parte do Junho Vermelho, é o Dia Mundial do Doador de Sangue e, mais uma vez, especialistas e autoridades estimulam o ato como forma de aumentar os índices de adesão.

Visão do Correio: enfrentamento a bets segue a desejar

Em 2023, 1,6% da população brasileira doou sangue, o que resultou em 3,2 milhões de bolsas. Vale lembrar que uma bolsa pode salvar até quatro vidas. Ainda que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomende que cada país tenha uma população de doadores entre 1% e 3% do total — portanto, o Brasil está dentro da meta indicada —, aumentar essa estatística faria um bem enorme à saúde nacional. Trata-se de um desafio para o Ministério da Saúde, bem como para as secretarias estaduais e municipais, é bem verdade. Além da resistência das pessoas em geral, há de se vencer a falta de estrutura. 

Quanto à questão legal, houve avanços. A estruturação das políticas que envolvem a doação de sangue no Brasil ou por algumas transformações. A começar pela forma de lidar com o material, já que, até a década de 1980, o sangue utilizado como terapia transfusional era "vendido" pelo doador. Felizmente, essa prática foi banida e deu lugar a um esforço de reforçar atributos como solidariedade e voluntariado, dando início a uma corrente positiva de doadores. Também fazem parte da virada os sistemas de coleta do sangue e a criação dos hemocentros coordenadores — hoje, somam 32 no país, além de 69 hemocentros regionais. 

O Decreto nº 3.990, que regulamentou a legislação federal no que se refere a atividades de hemoterapia e instaurou a Política Nacional de Sangue, Componentes e Derivados, data de 2001, quando se reafirmou a proibição de comercialização de sangue. Mas precisa ser atualizado. Faltam, por exemplo, artigos que incluam um detalhamento maior das boas práticas no ciclo do sangue, alertam especialistas.

É claro que o monitoramento dos hemocentros, por parte da Vigilância Sanitária, bem como a fiscalização do processo desde a chegada do material, o armazenamento dos insumos e reagentes e outras infraestruturas dos serviços de hemoterapia evoluíram. Mas ainda falta muito para o país se tornar um exemplo.

Infelizmente, existe uma névoa em torno do tema, a começar pela falta de motivação por parte dos doadores. Não há como negar: o questionário disponibilizado nos serviços de hemoterapia é bem detalhado e há uma série de quesitos que podem ou não aprovar um doador. Além disso, são poucos os hemocentros, assim como é escasso o investimento em equipamentos mais avançados, em equipes mais dinâmicas e em campanhas que façam cair por terra mitos e boatos acerca da coleta e utilização do sangue. Falta atitude, falta e e, também, solidariedade.

 

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